Tratamento de pitiose equina: uma revisão
DOI:
https://doi.org/10.29327/multi.2019027Keywords:
anfotericina B, imunoterapia, “kunkers”Abstract
O tratamento da pitiose depende do sistema imunológico do animal e torna-se complexo, pois o agente apresenta características próprias, dificultando a ação dos medicamentos. Diversos protocolos têm sido implantados, dentre os principais métodos terapêuticos utilizados, destacam-se: cirúrgico, químico (antifúngicos), imunoterápico e o conjunto destes. Objetivou-se realizar uma revisão de literatura, expondo aspectos importantes relacionados ao tratamento da pitiose em equinos. A anfotericina B comunica-se especificamente com esteroides presentes na parede celular de fungos, como o ergosterol, ocasionando porosidade nas membranas lipídicas. O iodeto de potássio pode ser usado de forma eficiente no tratamento de pitiose em equino, pois apresenta regressão da lesão e evolução favorável dos casos clínicos. A utilização da associação de diferentes formas de tratamento pode se tornar uma alternativa viável. Diante do exposto, a remoção cirúrgica realizada isoladamente não apresenta resultados satisfatórios, sendo observadas recidivas em 30% dos casos, devendo-se associá-la com outras formas de tratamento. O tratamento com imunoterápico apresenta eficácia quando realizado no período máximo de 60 dias de evolução da pitiose.
Downloads
CITATION
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2019 Multidisciplinary Reviews

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.