Discente do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO), Teresópolis, RJ, Brasil.
Discente do Curso de Graduação em Medicina do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO), Teresópolis, RJ, Brasil.
Professora da Faculdade de Medicina Veterinária do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO), Teresópolis, RJ, Brasil.
Professor da Faculdade de Medicina do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO), Teresópolis, RJ, Brasil.
Na última década, a incidência de pancreatite aguda em humanos aumentou 20% no Reino Unido, e seu impacto econômico nos Estados Unidos superou USD 2.6 bilhões ao ano. A progressão para a forma severa está associada com a ativação de mediadores e cascatas inflamatórias, que levam ao desenvolvimento da síndrome da resposta inflamatória sistêmica e consequentemente à disfunção de múltiplos órgãos, onde os pulmões são os mais afetados. A lesão pulmonar aguda e a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) são as disfunções respiratórias mais frequentemente associadas com a pancreatite aguda. Cães e gatos com SDRA apresentam índices de mortalidade acima de 90% e em humanos, a síndrome é responsável por 60% dos óbitos. O estudo teve por objetivo revisar a fisiopatologia da doença tendo em vista a necessidade do desenvolvimento de estratégias terapêuticas. Para tanto, efetuou-se uma análise das publicações indexadas na base de dados do PubMed® nos últimos 20 anos. A busca resultou em 51 artigos que apresentaram correlação com o tema. Concluiu-se que a elevada taxa de morbimortalidade em pacientes humanos e animais acometidos por complicações pulmonares secundárias à pancreatite aguda, reiteram a importância de se realizar ensaios clínicos e estudos experimentais que ampliem o conhecimento acerca de sua fisiopatologia ainda não inteiramente elucidada.
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