Discente do Curso de Medicina do Centro Universitário Serra dos Órgãos, UNIFESO, Teresópolis, Brasil.
Discente do Curso de Medina Veterinária do Centro Universitário Serra dos Órgãos, UNIFESO, Teresópolis, Brasil.
Discente do Curso de Medina Veterinária do Centro Universitário Serra dos Órgãos, UNIFESO, Teresópolis, Brasil.
Professor da Faculdade de Medicina do Centro Universitário Serra dos Órgãos, UNIFESO, Teresópolis, Brasil.
Coordenador do Curso de Biologia do Centro Universitário Serra dos Órgãos, UNIFESO, Teresópolis, RJ, Brasil.
Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que coexistindo paradoxalmente com a desnutrição, uma epidemia global de sobrepeso e obesidade cresce atualmente em muitas partes do mundo. Dados da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, indicam que 50% da população brasileira encontra-se acima do peso (sobrepeso e obesidade). A obesidade é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo e sua projeção para 2025 é de cerca de 2,3 bilhões de adultos em sobrepeso e mais de 700 milhões de indivíduos dentro do quadro de obesidade. Nesse cenário, é possível observar o aumento na prevalência da obesidade em mulheres grávidas. A obesidade é uma doença inflamatória, sistêmica e multifatorial que pode contribuir na perda da qualidade de vida e homeostase, favorecendo o surgimento de enfermidades crônicas tais como diabetes, hipertensão, dislipidemia, entre outras. Em que pese, o conhecimento atual sobre o tema, ainda não são inteiramente conhecidas as influências do aleitamento materno e seus reflexos no desenvolvimento ponderal infantil. Esta revisão integrativa objetivou investigar o conhecimento atual sobre a influência do aleitamento materno no desenvolvimento ponderal infantil. Para isso, realizou-se uma análise das publicações indexadas na base de dados do Medline/PubMed® do Instituto Nacional de Saúde Americano (National Institutes of Health). A pesquisa foi realizada no período compreendido entre 1º de janeiro de 2000 a 1º de junho de 2020, utilizando os descritores na língua inglesa: “Metabolic imprinting”, “Maternal obesity”, “Metabolism”. A pesquisa revelou 66 artigos. Destes, foram selecionados 25 artigos cujo resumo ou texto completo apresentaram compatibilidade com o tema. Embora em sua maioria, os estudos tenham demonstrado uma associação entre a obesidade materna e efeitos deletérios na prole, os mecanismos moleculares subjacentes a má programação fetal continuam desconhecidos. No entanto, sua elucidação poderá viabilizar estratégias terapêuticas que atuem prevenindo ou melhorando suas repercussões.
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