Faculdade de Medicina do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO), Teresópolis, RJ, Brasil.
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A partir da identificação da enzima conversora de angiotensina II (ECA2), como um receptor funcional para SARS-CoV-2, aventou-se que o uso crônico de inibidores de ECA2 e de bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina (BRAs II), poderia estar relacionado a regulação positiva da enzima em vários tecidos e, portanto, a uma maior suscetibilidade ao vírus. A hipótese, provocou opiniões divergentes, posto que, evidências contrárias mostraram que uma baixa expressão da ECA2 se encontra envolvida no processo patológico de lesão pulmonar após a infecção viral. Objetivamos revisar a literatura acerca do risco ou benefício do uso crônico de fármacos anti-hipertensivos em pacientes expostos ao vírus SARS-CoV-2. Realizou-se uma busca na base de dados indexados do MEDLINE/PubMed®, utilizando os seguintes descritores na língua inglesa: “Angiotensin-converting enzyme inhibitors”; “Angiotensin II receptor blockers”; “Hypertension”; “SARS-CoV-2”; “COVID-19”. A busca resultou em 230 publicações. Após a leitura dos resumos e artigos completos disponíveis, foram selecionados 14 estudos que mostraram compatibilidade de conteúdo com o tema. Embora seja observada a falta de consenso entre pesquisadores, o uso destes fármacos não deve ser interrompido até que maiores evidências sejam obtidas acerca do uso dos fármacos anti-hipertensivos em pacientes expostos ao vírus SARS-CoV-2.
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